Hábitos e incentivos para aprender inglês: fale a mesma língua que os seus alunos!

Aprender inglês já foi considerado apenas um diferencial — hoje, é uma necessidade. Mas o que realmente motiva os alunos a se dedicarem ao idioma? 

Para os educadores, entender essas motivações é essencial para criar aulas mais envolventes, contextualizadas e conectadas à realidade dos estudantes!

Quando o professor fala “a mesma língua” que a turma, o aprendizado flui com mais leveza, propósito e, claro, melhores resultados.

Neste texto, Wings explora com você os principais motivos que levam os alunos a aprender inglês, como os professores podem transformar essas motivações em incentivos concretos e como criar hábitos que sustentem o aprendizado no dia a dia escolar.

Vamos nessa?

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O que motiva os alunos a aprender inglês?

Estudos da Pearson divulgados aqui pela Porvir mostram dados interessantes sobre a motivação dos brasileiros para estudar a língua inglesa, em diferentes idades; entre as razões, destacam-se priorizar viagens internacionais de lazer (46%) e razões laborais (42%).

Ter acesso a esses insights é interessante para refletir sobre o que motiva os alunos na escola a se manterem interessados na jornada de aprendizado do inglês.

Cada estudante tem uma história, um interesse e um ritmo próprios — no entanto, algumas motivações aparecem com frequência e podem ser usadas como ponto de partida para estratégias de engajamento em sala.

Conhecer esses motivos é essencial para planejar aulas mais conectadas e significativas!

🕹️ Tecnologia e games: muitos alunos querem entender melhor os jogos que jogam ou conseguir se comunicar com outros jogadores online.

🎵 Música, filmes e séries: a curiosidade por entender as letras das músicas ou assistir a filmes e séries sem legenda é um incentivo super comum.

✈️ Viagens e intercâmbios: a ideia de conhecer o mundo e se comunicar em qualquer lugar atrai desde os pequenos até os adolescentes.

🎓 Carreira e futuro: mesmo entre os mais novos, já existe uma percepção de que o inglês abre portas — seja para uma profissão dos sonhos, seja para estudar em outro país.

🌟 Autonomia: a sensação de conseguir entender ou se expressar em inglês gera orgulho e aumenta a autoconfiança dos alunos.

Como transformar essas motivações em engajamento?

Entender o porquê do aluno querer aprender inglês é só o começo. O verdadeiro impacto acontece quando conseguimos transformar esses interesses em combustível para o aprendizado. 

O que os alunos curtem, consomem e comentam pode (e deve!) estar presente nas aulas — tornando o conteúdo mais próximo, relevante e memorável.

Aqui vão algumas estratégias para fazer essa conexão de forma prática:

1. Traga conteúdos autênticos para a aula

Nada de inglês engessado! Use trechos de músicas, cenas de filmes, falas de personagens e até diálogos de jogos para criar atividades. 

Além de prender a atenção dos alunos, isso mostra como o idioma aparece de forma real no dia a dia.

2. Personalize os temas e projetos

Dê voz aos alunos: permita que escolham temas de seu interesse para projetos, pesquisas ou apresentações. 

Quando falam sobre o que amam (em inglês!), o engajamento cresce e o aprendizado flui de forma muito mais natural.

3. Defina metas reais e motivadoras

Mais do que notas, incentive conquistas que façam sentido para eles. Entender a letra de uma música, assistir a um vídeo sem legenda ou conseguir manter uma conversa simples são marcos importantes — e devem ser celebrados!

4. Reconheça e celebre cada avanço

E, já que citamos o progresso, vale destacar que ele pode ser silencioso, mas é poderoso. 

Valorize os pequenos passos e crie um ambiente em que o aluno se sinta seguro para errar, tentar de novo e continuar evoluindo. Essa segurança faz toda a diferença na jornada do aprendizado.

5. Gamifique a aprendizagem

Transforme o aprendizado em jogo: use quizzes, desafios em grupo, rankings saudáveis e recompensas simbólicas para aumentar o engajamento. 

O aluno que ama jogos vai se sentir em casa — e o inglês vira parte da diversão.

6. Crie conexões entre o conteúdo e a vida real

Mostre como o inglês pode ser útil fora da escola: entender instruções de um jogo online, acompanhar um influenciador internacional, viajar, estudar fora ou até conseguir uma oportunidade de trabalho no futuro. 

Quando os alunos percebem que o inglês abre portas, eles se sentem mais motivados a aprender.

7. Aproveite os perfis de aprendizagem de cada aluno

Os professores sabem que cada estudante tem uma forma diferente de aprender: alguns alunos são mais visuais, enquanto outros preferem aprender ouvindo ou fazendo. 

Quando você identifica esses perfis e propõe atividades que se conectam ao jeito natural de cada um aprender, o conteúdo faz mais sentido — e o inglês deixa de ser só uma matéria para virar uma experiência.

Hábitos que ajudam no aprendizado do inglês

Nessa pauta, criar uma rotina de exposição ao inglês pode fazer toda a diferença, e os professores podem incentivar os alunos com práticas simples e eficazes:

• exposição diária ao idioma, como ouvir uma música em inglês todos os dias ou assistir a vídeos curtos com legenda;
• sempre que possível, expor os alunos ao inglês em diferentes contextos da escola, e não apenas na sala de aula;
• reservar momentos da aula para pequenas interações em inglês, como saudações, perguntas do dia ou mini diálogos;
• vocabulário ativo com a criação de murais de palavras na sala ou incentivar o uso de um “diário de vocabulário” para fixar novos termos.

Vamos deixar o aprendizado de inglês mais divertido!

Em resumo, ensinar inglês vai muito além da gramática e do vocabulário: é sobre criar conexões reais com os interesses e aspirações dos alunos. 

Ao identificar as motivações que os impulsionam, os professores têm em mãos um poderoso recurso para tornar o ensino mais envolvente, humano e eficaz.

Quando os educadores falam a mesma língua dos seus alunos — no sentido mais amplo possível — o processo de aprendizagem deixa de ser uma obrigação e se transforma em uma jornada prazerosa e cheia de significado.

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